terça-feira, 23 de junho de 2009

Óbvio Utópico

Eu não gosto do óbvio, aliás, eu odeio o óbvio. Quando alguém me fala algo óbvio, soando como conselho, eu fico com raiva. Porque é tão óbvio e tão desnecessário de ser falado, que eu acabo pensando que esse alguém me acha burra, muito burra.
"Você quer passar numa pública? Cara, então você tem que estudar!"
Ah! Agora conta aquela do pintinho.
O óbvio está na cara, todo mundo enxerga, todo mundo sente. É desnecessário.

Mas eu também não gosto do total oposto. Eu não gosto do utópico, aquilo que quase ninguém pensa, ou o que é irreal, impossível. Prefiro ser mais pé-no-chão, mais realista. Não quero o inalcançável. Não quero ficar vivendo nas nuvens.

Sendo assim, gosto do óbvio utópico. Que, a meu ver, é aquilo tudo que está na sua frente, debaixo do seu nariz, mas que não é tão fácil de enxergar. É belo. É misterioso. É algo que, para ver, você tem que ir buscar na essência.

Ai, ai, esses barbudos.

Um comentário:

Lisbeth disse...

Essência...
Mas ela óbvia!
Ou utópica?