quinta-feira, 8 de abril de 2010

Lost dream

Lembro que estava no avião. O Igor estava lá também. E eu sei que todas as pessoas da ilha de Lost também estavam lá, acho que não vi ninguém, mas sei que estavam. Estávamos todos voltando da ilha. Acho que íamos pousar em Salvador. O piloto era sem noção. Não era o Lapidus. Voava baixo o tempo todo, se divertia, batia a "barriga" do avião na água do mar de vez em quando. Mas eu fiquei bem insegura quando passamos por uma praia com avestruzes voadores. Achei que podiam bater na turbina e causar um acidente. Conseguimos chegar à Salvador, mas não podíamos pousar, estávamos sem uma lâmpada na frente do avião, precisávamos entrar em contato com a torre, mas não dava certo. Acho que na verdade estávamos, sem perceber, numa dimensão diferente da que estávamos vendo. Porque as pessoas não nos notavam. o avião voava baixo pela cidade. Com o trem de pouso baixado, o piloto andava pela avenida de vez em quando. Passava de lado pelos prédios, fazia muita graça. Ele testava a luz da frente e pedia pra gente ver se acendia um aviso nas nossas poltronas de que ela estaria acesa. Mas acho que estava em curto. Ele começou a andar numa avenida larga e pediu pra eu e o Igor descermos, não lembro porquê. Descemos com o avião em movimento, naqueles escorregadores de emergência. Começamos a andar pela rua e percebemos que ninguém nos notava. Só uma japonesa que carregava uma maca. Ela me viu, me olhava o tempo todo. Aí eu acordei.

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