segunda-feira, 20 de julho de 2009

Slow Motion


Quando acontece algo fantástico comigo, algo que parece bom demais para ser verdade, eu sinto como se tal cena passasse em slow motion. Até parece que é de propósito para eu poder saborear mais o momento.
Pois bem, passei 16 dias em slow motion.
Ao ver um filme que se passa na Inglaterra eu achava tudo lindo, perfeito, apaixonante, utópico. Eu simplesmente não acreditava que tal estado de perfeição podia ser alcançado.
Sem cortes, sem maquiagem, sem script, sem diretor ou roteirista. A Inglaterra é tal qual àquela das telas de cinema. E eu não vi só o lado aparentemente maquiado no qual se fixam os turistas. Eu vi tudo, eu vi o interior, a essência, o underground, o trash... e é tudo perfeito.
Ler, ver fotos e filmes, não é o bastante para acreditar no que estou dizendo. É necessário o uso e o abuso dos cinco sentidos para crer.
E é exatamente por isso que eu queria que vocês estivessem lá. Eu queria dividir esta sensação com vocês, queria que entendessem porque os meus olhos embaçam e o meu coração dispara, só de lembrar. Eu verdadeiramente não consigo explicar o que flui no meu corpo ao pensar na Inglaterra. Imaginem, então, o que fluiu ao estar lá.
Quem eu queria que estivesse lá comigo, sabe que eu queria, não preciso nomear.


Um asterisco: entre todos os lugares que visitei, eu me apaixonei por Londres. Mas isso merece um outro post.

"How I wish you here." [Pink Floyd]

Um comentário:

Lisbeth disse...

Bem-vinda de volta à realidade.