Hoje li uma frase do Chaplin que me chamou muito a atenção: "Cada um tem de mim exatamente o que cativou".
E é verdade.
Eu vou te tratar do jeito que acho que você merece, pois é a maneira como você me fez te tratar.
Nem todo mundo é assim, justamente por causa dos preconceitos. Mas eu sou. Ou tento ser.
Os preconceitos se formam inevitavelmente, mas procuro ignorá-los.
Eu procuro te tratar exatamente da forma que você merece.
Se te trato bem, você deve ser legal comigo.
Se te trato mal, alguma coisa você fez para merecer.
It doesn't, and you can't, I won't, and it don't, it hasn't, it isn't, it even ain't, and it shouldn't, it couldn't.
terça-feira, 30 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Advogada do Diabo
Na sua infância você monta os conceitos que vai carregar para a vida toda, você gera os complexos que vai ter para a vida toda. É na sua infância que você aprende o que é bonito, o que é feio, o que é certo, o que é errado, o que é bom e o que é ruim.
Na sua infância a opinião alheia não importa tanto, o que importa mesmo são os seus pais, afinal você é dependente.
O que você faria se crescesse acreditando que o conceito de feio é exatamente o que você é? Eu não cresci assim, então não sei dizer a que ponto eu chegaria. Talvez eu operasse meu nariz, meus olhos, minhas bochechas, meu queixo, talvez eu mudasse o tom da minha pele, talvez eu enlouquecesse.
Algumas crianças são amadurecidas por necessidade. Se tornam adultas muito rápido. Têm que trabalhar desde cedo, têm que se acostumar à uma vida adulta, ao invés de ser criança.
O que você faria se tivesse oportunidade, tempo ocioso e dinheiro para (re)viver um pouco da sua infância?
Eu tive infância, então não sei se estou interessada em revivê-la, e nem se teria oportunidade, tempo ocioso e dinheiro para isso. Mas se eu tivesse sido um adulto precoce, talvez a ideia me soasse doce.
Mas pô, gastar dinheiro com essas bobagens, esses traumas infantis, enquanto tem gente precisando?
É, e mesmo assim ainda sobrava um pouquinho para doar à quem precisava.
Falar mal do Michael Jackson é muito fácil.
A morte dele foi muito estranha para mim, porque o Michael Jackson era um cara tão mágico, tão surreal, que parecia um mito. Ele parecia eterno.
"Beat it!" (He just did it)
Na sua infância a opinião alheia não importa tanto, o que importa mesmo são os seus pais, afinal você é dependente.
O que você faria se crescesse acreditando que o conceito de feio é exatamente o que você é? Eu não cresci assim, então não sei dizer a que ponto eu chegaria. Talvez eu operasse meu nariz, meus olhos, minhas bochechas, meu queixo, talvez eu mudasse o tom da minha pele, talvez eu enlouquecesse.
Algumas crianças são amadurecidas por necessidade. Se tornam adultas muito rápido. Têm que trabalhar desde cedo, têm que se acostumar à uma vida adulta, ao invés de ser criança.
O que você faria se tivesse oportunidade, tempo ocioso e dinheiro para (re)viver um pouco da sua infância?
Eu tive infância, então não sei se estou interessada em revivê-la, e nem se teria oportunidade, tempo ocioso e dinheiro para isso. Mas se eu tivesse sido um adulto precoce, talvez a ideia me soasse doce.
Mas pô, gastar dinheiro com essas bobagens, esses traumas infantis, enquanto tem gente precisando?
É, e mesmo assim ainda sobrava um pouquinho para doar à quem precisava.
Falar mal do Michael Jackson é muito fácil.
A morte dele foi muito estranha para mim, porque o Michael Jackson era um cara tão mágico, tão surreal, que parecia um mito. Ele parecia eterno.
"Beat it!" (He just did it)
Medo
Medo de "serespaperconfi". De ser, estar, parecer, permanecer, continuar, ficar.
Medo de amar e não ser amada.
Medo de me jogar e não ter volta.
Medo de me arrepender.
Medo de precisar.
Medo de ir e não voltar.
Medo de esquecer.
Medo de lembrar.
Medo de ser triste demais.
Medo de ser feliz demais.
Medo da insuficiência.
Medo da carência.
Medo da essência.
Medo da aparência.
Medo do óbvio.
Medo do utópico.
E quem não tem medo?
Esse ano eu resolvi ser mais corajosa.
Esse ano eu peguei uma estrelinha!
pan pan pan pan pan param pan pan pan pan pan pan param pan
Medo de amar e não ser amada.
Medo de me jogar e não ter volta.
Medo de me arrepender.
Medo de precisar.
Medo de ir e não voltar.
Medo de esquecer.
Medo de lembrar.
Medo de ser triste demais.
Medo de ser feliz demais.
Medo da insuficiência.
Medo da carência.
Medo da essência.
Medo da aparência.
Medo do óbvio.
Medo do utópico.
E quem não tem medo?
Esse ano eu resolvi ser mais corajosa.
Esse ano eu peguei uma estrelinha!
pan pan pan pan pan param pan pan pan pan pan pan param pan
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Amém
Pare. Averigue. Vasculhe. Saiba. Procure. Pesquise. Confira. Questione. Estude. Pense. Repense. Cutuque. Pergunte. Responda. Debata. Analise. Discuta. Ouça. Fale. Desconfie. Leia. Observe. Suspeite. Duvide. Ache. Perca. Descubra. Aprofunde. Escreva. Apague. Esqueça. Lembre. Coma. Absorva. Vomite. Coma de novo.
E não saia por aí dizendo "amém" para tudo o que você escuta.
"589.
O primeiro pensamento do dia - A melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa. Se isso pudesse valer como substituto do hábito religioso da oração, nossos semelhantes lucrariam com tal mudança."
Friedrich Nietzsche
E não saia por aí dizendo "amém" para tudo o que você escuta.
"589.
O primeiro pensamento do dia - A melhor maneira de começar o dia é, ao acordar, imaginar se nesse dia não podemos dar alegria a pelo menos uma pessoa. Se isso pudesse valer como substituto do hábito religioso da oração, nossos semelhantes lucrariam com tal mudança."
Friedrich Nietzsche
quarta-feira, 24 de junho de 2009
20 e poucos anos
"Eu me desfaço dos meus planos, quero saber bem mais dos meus vinte e poucos anos."
Se você soubesse que viveria somente até os 20 anos, você teria vivido diferente?
Teria estudado menos? Pensado menos na sua profissão? Teria pensado menos sobre Deus ou Darwin? Teria feito mais? Teria mais coragem? Menos orgulho? Teria usado mais drogas? Teria bebido menos? Teria rezado? Teria esperado para casar virgem? Teria ido à mais lugares? Teria abraçado mais? Beijado mais? Estapeado mais? Teria brigado com alguém? Teria pedido desculpa? Teria economizado tanto dinheiro? Teria escovado menos os dentes? Teria sentido tanta raiva? Teria falado menos? Ou mais? Teria olhado mais para o céu? Ou menos? Teria olhado mais para ele? Ou para ela? Teria reclamado menos? Teria jogado tanto videogame? Teria rido mais? Ou chorado mais? Teria comido mais? Teria ido à academia? Teria lido esse texto?
É tão ingrato, é tão pouco tempo de vida, que não dá pra responder.
Se você soubesse que viveria somente até os 20 anos, você teria vivido diferente?
Teria estudado menos? Pensado menos na sua profissão? Teria pensado menos sobre Deus ou Darwin? Teria feito mais? Teria mais coragem? Menos orgulho? Teria usado mais drogas? Teria bebido menos? Teria rezado? Teria esperado para casar virgem? Teria ido à mais lugares? Teria abraçado mais? Beijado mais? Estapeado mais? Teria brigado com alguém? Teria pedido desculpa? Teria economizado tanto dinheiro? Teria escovado menos os dentes? Teria sentido tanta raiva? Teria falado menos? Ou mais? Teria olhado mais para o céu? Ou menos? Teria olhado mais para ele? Ou para ela? Teria reclamado menos? Teria jogado tanto videogame? Teria rido mais? Ou chorado mais? Teria comido mais? Teria ido à academia? Teria lido esse texto?
É tão ingrato, é tão pouco tempo de vida, que não dá pra responder.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Óbvio Utópico
Eu não gosto do óbvio, aliás, eu odeio o óbvio. Quando alguém me fala algo óbvio, soando como conselho, eu fico com raiva. Porque é tão óbvio e tão desnecessário de ser falado, que eu acabo pensando que esse alguém me acha burra, muito burra.
"Você quer passar numa pública? Cara, então você tem que estudar!"
Ah! Agora conta aquela do pintinho.
O óbvio está na cara, todo mundo enxerga, todo mundo sente. É desnecessário.
Mas eu também não gosto do total oposto. Eu não gosto do utópico, aquilo que quase ninguém pensa, ou o que é irreal, impossível. Prefiro ser mais pé-no-chão, mais realista. Não quero o inalcançável. Não quero ficar vivendo nas nuvens.
Sendo assim, gosto do óbvio utópico. Que, a meu ver, é aquilo tudo que está na sua frente, debaixo do seu nariz, mas que não é tão fácil de enxergar. É belo. É misterioso. É algo que, para ver, você tem que ir buscar na essência.
Ai, ai, esses barbudos.
"Você quer passar numa pública? Cara, então você tem que estudar!"
Ah! Agora conta aquela do pintinho.
O óbvio está na cara, todo mundo enxerga, todo mundo sente. É desnecessário.
Mas eu também não gosto do total oposto. Eu não gosto do utópico, aquilo que quase ninguém pensa, ou o que é irreal, impossível. Prefiro ser mais pé-no-chão, mais realista. Não quero o inalcançável. Não quero ficar vivendo nas nuvens.
Sendo assim, gosto do óbvio utópico. Que, a meu ver, é aquilo tudo que está na sua frente, debaixo do seu nariz, mas que não é tão fácil de enxergar. É belo. É misterioso. É algo que, para ver, você tem que ir buscar na essência.
Ai, ai, esses barbudos.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Egoísmo
Todos somos egoístas. Só temos que perceber isso e parar de distorcer o significado da palavra.
Tudo, tudo, tudo que você faz é apenas para o seu bem. Independente de ser bom para mais alguém, ou não.
O altruísmo é um ato egoísta dos mais interessantes. É o ato que faz você pensar que não é egoísta. Mas é. Claro que é. Ou você se sente mal em ser altruísta?
Deixar alguém feliz não é gostoso? Não dá um prazer? Não dá uma alegria interna? Não dá satisfação? Não faz você se sentir bem consigo mesmo? Pois é, totalmente egoísta.
Se você faz algo contra a sua vontade, é para se sentir bem em outro sentido. Por exemplo, se bebe só para enturmar, mesmo não gostando de beber, é só para se sentir bem com a turma.
O motivo de tudo é o seu próprio bem.
Não sinta vergonha disso, todo mundo é assim.
Mahatma Ghandi era egoísta.
Adolf Hitler também.
Fruto de uma conversa na praça. Adoro filosofar no solzinho.
Tudo, tudo, tudo que você faz é apenas para o seu bem. Independente de ser bom para mais alguém, ou não.
O altruísmo é um ato egoísta dos mais interessantes. É o ato que faz você pensar que não é egoísta. Mas é. Claro que é. Ou você se sente mal em ser altruísta?
Deixar alguém feliz não é gostoso? Não dá um prazer? Não dá uma alegria interna? Não dá satisfação? Não faz você se sentir bem consigo mesmo? Pois é, totalmente egoísta.
Se você faz algo contra a sua vontade, é para se sentir bem em outro sentido. Por exemplo, se bebe só para enturmar, mesmo não gostando de beber, é só para se sentir bem com a turma.
O motivo de tudo é o seu próprio bem.
Não sinta vergonha disso, todo mundo é assim.
Mahatma Ghandi era egoísta.
Adolf Hitler também.
Fruto de uma conversa na praça. Adoro filosofar no solzinho.
domingo, 21 de junho de 2009
Slasher
Ele não me conhecia.
Mas eu sabia bem quem ele era.
Eu sempre fico triste por quem fica, por quem vai sofrer, vai sentir falta. Nesse caso, fico triste por quem fica também. Mas fico mais triste por quem vai.
"Ignorance is bless"
Ninguém ficaria triste se simplesmente não soubesse o que está perdendo.
Mas eu sei, e muita gente sabe.
O mundo é tão cheio de gente negativa, de gente sem graça, sem humor. Ele era um cara que mudava o ambiente, que alegrava quem ficava em volta. Mas além disso, o que dói mais, é o fato dele ser um artista. Ele era sensível.
Hoje o mundo perdeu um cara foda.
Mas eu sabia bem quem ele era.
Eu sempre fico triste por quem fica, por quem vai sofrer, vai sentir falta. Nesse caso, fico triste por quem fica também. Mas fico mais triste por quem vai.
"Ignorance is bless"
Ninguém ficaria triste se simplesmente não soubesse o que está perdendo.
Mas eu sei, e muita gente sabe.
O mundo é tão cheio de gente negativa, de gente sem graça, sem humor. Ele era um cara que mudava o ambiente, que alegrava quem ficava em volta. Mas além disso, o que dói mais, é o fato dele ser um artista. Ele era sensível.
Hoje o mundo perdeu um cara foda.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Rotina
06:21 - CAMA - com o quê eu sonhei mesmo?
06:49 - ELEVADOR - por que essa mulher teve que sair em movimento na foto?
08:00 - CARTEIRA - ufa, acabou a primeira aula.
12:30 - CARTEIRA - lá vai a Gabi.
13:45 - COMPUTADOR - como eu queria não ter que estudar nesse momento.
17:30 - COMPUTADOR - por hoje, chega! O que vou comer agora?
18:00 (+/-) - VARANDA - olha os tons desse céu.
23:15 - CAMA - por que a cama não me espera quente?
00:03 - CAMA - acho melhor dormir, ou minhas olheiras vão urrar amanhã.
Entre outras coisas, esses são pensamentos que me ocorrem todos os dias.
Mas talvez minha rotina mude um bocado, passei na 1ª fase da UFOP.
Feliz que nem a Suzana Vieira na saída do cursinho.
06:49 - ELEVADOR - por que essa mulher teve que sair em movimento na foto?
08:00 - CARTEIRA - ufa, acabou a primeira aula.
12:30 - CARTEIRA - lá vai a Gabi.
13:45 - COMPUTADOR - como eu queria não ter que estudar nesse momento.
17:30 - COMPUTADOR - por hoje, chega! O que vou comer agora?
18:00 (+/-) - VARANDA - olha os tons desse céu.
23:15 - CAMA - por que a cama não me espera quente?
00:03 - CAMA - acho melhor dormir, ou minhas olheiras vão urrar amanhã.
Entre outras coisas, esses são pensamentos que me ocorrem todos os dias.
Mas talvez minha rotina mude um bocado, passei na 1ª fase da UFOP.
Feliz que nem a Suzana Vieira na saída do cursinho.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Plano B
E quando as coisas não saem como planejado?
A única saída é apelar para o plano B.
Eu venho planejando a minha vida com um objetivo simples, mas não tão fácil de alcançar. É apenas simples de entender. Procuro a felicidade, quero viver com pessoas que me fazem bem, exercer a profissão com a qual sonho desde pequena e fazer apenas aquilo que me interesse. Pois bem, venho tentando seguir o meu plano, mas os obstáculos aparecem aos montes, de uma vez só, e não sei se vou conseguir driblar todos.
Eu não tenho plano B.
Quando começo a desviar do meu plano A, começo a procurar atalhos para re-encontrá-lo*.
Neste momento, quero achar um atalho.
"Wanna whole lotta love?"
* tentando seguir as regras da reforma ortográfica.
A única saída é apelar para o plano B.
Eu venho planejando a minha vida com um objetivo simples, mas não tão fácil de alcançar. É apenas simples de entender. Procuro a felicidade, quero viver com pessoas que me fazem bem, exercer a profissão com a qual sonho desde pequena e fazer apenas aquilo que me interesse. Pois bem, venho tentando seguir o meu plano, mas os obstáculos aparecem aos montes, de uma vez só, e não sei se vou conseguir driblar todos.
Eu não tenho plano B.
Quando começo a desviar do meu plano A, começo a procurar atalhos para re-encontrá-lo*.
Neste momento, quero achar um atalho.
"Wanna whole lotta love?"
* tentando seguir as regras da reforma ortográfica.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Beatrix Kiddo
Quando eu passo por algum cara nojento que diz "nossa, que delícia", ou quando eu vejo um idiota fazendo cagada no trânsito, ou quando eu vejo um estuprador da gramática, enfim, quando eu passos por situações de extremo ódio, eu surto e tenho vontade de ser a Beatrix Kiddo.
Como eu queria ter aquela habilidade para golpear alguém, como eu queria saber arrancar o olho de alguém. Nesses momentos eu dava tudo para ser a Beatrix Kiddo.
Fora isso eu estou bem.
Ah, vou acrescentar duas músicas à lista do post de ontem:
música para ficar embriagado (sem tomar nada): Aerials
música para delirar: Stairway to Heaven (...)
Como eu queria ter aquela habilidade para golpear alguém, como eu queria saber arrancar o olho de alguém. Nesses momentos eu dava tudo para ser a Beatrix Kiddo.
Fora isso eu estou bem.
Ah, vou acrescentar duas músicas à lista do post de ontem:
música para ficar embriagado (sem tomar nada): Aerials
música para delirar: Stairway to Heaven (...)
terça-feira, 16 de junho de 2009
Música
música para correr de carro: Back in Black
música para se perguntar "o que eu estou fazendo aqui?": axé
música para cantar olhando no olho: Último Romance (Gabi, não roubei sua ideia, eu apenas já havia pensado nisso antes)
música para se dançar numa festa de 15 anos: Play that funky music white boy (mas eu acho que nunca tocou em uma)
música para cantar com os amigos: Born to be Wild
música para acalmar: Tout Doucement
música para afundar na depressão: Let it die
música para acordar: Morena (é a música do meu despertador)
música para dormir: Fix You (não que dê sono...)
música para querer ser surdo: calipso
música para sentir esperança: Lisbela (...)
música para ouvir de olhos fechados: The Wall (o álbum completo)
música para colocar como toque do celular: Nokia Tune (hahaha)
música para ouvir enquanto está no MSN: Cosmik Debris
música para ouvir em qualquer momento do dia: Paquetá
música para escrever sobre música: Música para ouvir
*show que qualquer ser humano deveria ver: Queen
*show que nenhum ser humano deveria ver: Slipknot
música para se perguntar "o que eu estou fazendo aqui?": axé
música para cantar olhando no olho: Último Romance (Gabi, não roubei sua ideia, eu apenas já havia pensado nisso antes)
música para se dançar numa festa de 15 anos: Play that funky music white boy (mas eu acho que nunca tocou em uma)
música para cantar com os amigos: Born to be Wild
música para acalmar: Tout Doucement
música para afundar na depressão: Let it die
música para acordar: Morena (é a música do meu despertador)
música para dormir: Fix You (não que dê sono...)
música para querer ser surdo: calipso
música para sentir esperança: Lisbela (...)
música para ouvir de olhos fechados: The Wall (o álbum completo)
música para colocar como toque do celular: Nokia Tune (hahaha)
música para ouvir enquanto está no MSN: Cosmik Debris
música para ouvir em qualquer momento do dia: Paquetá
música para escrever sobre música: Música para ouvir
*show que qualquer ser humano deveria ver: Queen
*show que nenhum ser humano deveria ver: Slipknot
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Defeitos
Quem é feito só de qualidades?
Ninguém, absolutamente ninguém.
E desde quando defeitos são sempre ruins?
É claro que existem os ruins, mas os defeitos fazem de nós seres humanos. Quem não tem defeito é deus grego, e olha que até os filhos de deuses gregos têm lá os seus calcanhares de Aquiles. Então, ninguém escapa. Ninguém é perfeito, e isso é lindo.
Os meus defeitos me tornam autêntica, única.
Porque dificilmente você vai esbarrar por aí com uma Luiza de um metro e meio de altura, com as pernas levemente inclinadas para dentro, as pochetinhas aparecendo, uma pinta no queixo, olheiras expressivas e sobrancelhas tortas. A não ser que seja eu.
Por isso não acho que devemos nos importar tanto se a nossa língua alcança o piercing do nariz ou se não chega a relar no céu da boca.
Fico feliz de saber que tem alguém matando o tédio aqui. Fico muito feliz.
Ah, e para não dizer que não falei das flores, deixo registrado que estou torcendo muito pelo Slasher.
Ninguém, absolutamente ninguém.
E desde quando defeitos são sempre ruins?
É claro que existem os ruins, mas os defeitos fazem de nós seres humanos. Quem não tem defeito é deus grego, e olha que até os filhos de deuses gregos têm lá os seus calcanhares de Aquiles. Então, ninguém escapa. Ninguém é perfeito, e isso é lindo.
Os meus defeitos me tornam autêntica, única.
Porque dificilmente você vai esbarrar por aí com uma Luiza de um metro e meio de altura, com as pernas levemente inclinadas para dentro, as pochetinhas aparecendo, uma pinta no queixo, olheiras expressivas e sobrancelhas tortas. A não ser que seja eu.
Por isso não acho que devemos nos importar tanto se a nossa língua alcança o piercing do nariz ou se não chega a relar no céu da boca.
Fico feliz de saber que tem alguém matando o tédio aqui. Fico muito feliz.
Ah, e para não dizer que não falei das flores, deixo registrado que estou torcendo muito pelo Slasher.
sábado, 13 de junho de 2009
Flashbacks
1. Eu tinha uma teia dos sonhos na beirada da minha cama, foi presente da minha prima, eu não sabia se funcionava ou não, mas não ousava tirá-la de lá. Meses depois, Pingo, meu cachorrinho da época, entrou dentro de casa, mordeu, quebrou e rasgou a minha teia dos sonhos. Depois de dar uma bronca nele, fui ver o estrago. Irreversível. Fiquei desesperada achando que seria assombrada por pesadelos para o resto da minha vida. Realmente, naquela noite eu tive um pesadelo. Acordei, olhei a teia e pensei "funciona!", mas logo esqueci e relaxei. Hoje justifico o meu pesadelo com o psicológico, é óbvio que uma criança assustada com a possibilidade de ter um pesadelo, ficaria pensando nele até cair no sono e consequentemente o teria!
2. Toda vez que eu viajava eu observava o céu o tempo todo. Eu sonhava conseguir ter a percepção da mudança de cores do final da tarde. Eram tons tão lindos, tão encantadores, que eu queria ver quando é que aquele azul-céu começava a virar laranja-pôr-do-sol, e quando que o laranja-pôr-do-sol dava lugar ao azul-marinho-noite. Nunca consegui. Os meus olhos sempre iam se acostumando com a mudança sutil das cores e quando eu me tocava, já estava tudo mudado. Mas eu me encantava mesmo assim.
3. Toda vez que eu assistia Fantasia eu ficava com vontade de ser metade humano, metade cavalo. Eu fazia do meu cobertorzinho um rabão de cavalo e ficava desfilando, sozinha, imaginando como seria ser metade cavalo.
4. Eu brincava muito sozinha. Quando a Barbie já tinha casado, e os bichinhos de pelúcia já tinham se aventurado eu ia brincar com os lápis de cor. Mas não de desenhar. Eu desenhava mais na escola. Eu fazia famílias com os tons e inventava mil histórias. Os brancos sempre ficavam excluídos. Irônico, não?
5. Lembro que já fui à sua casa.
Hoje a tarde foi linda, solitária e nostálgica.
2. Toda vez que eu viajava eu observava o céu o tempo todo. Eu sonhava conseguir ter a percepção da mudança de cores do final da tarde. Eram tons tão lindos, tão encantadores, que eu queria ver quando é que aquele azul-céu começava a virar laranja-pôr-do-sol, e quando que o laranja-pôr-do-sol dava lugar ao azul-marinho-noite. Nunca consegui. Os meus olhos sempre iam se acostumando com a mudança sutil das cores e quando eu me tocava, já estava tudo mudado. Mas eu me encantava mesmo assim.
3. Toda vez que eu assistia Fantasia eu ficava com vontade de ser metade humano, metade cavalo. Eu fazia do meu cobertorzinho um rabão de cavalo e ficava desfilando, sozinha, imaginando como seria ser metade cavalo.
4. Eu brincava muito sozinha. Quando a Barbie já tinha casado, e os bichinhos de pelúcia já tinham se aventurado eu ia brincar com os lápis de cor. Mas não de desenhar. Eu desenhava mais na escola. Eu fazia famílias com os tons e inventava mil histórias. Os brancos sempre ficavam excluídos. Irônico, não?
5. Lembro que já fui à sua casa.
Hoje a tarde foi linda, solitária e nostálgica.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Observações
Em homenagem ao dia dos namorados, um post sem nenhum romantismo.
(o blog já estava juntando abelhas, de tão meloso que ficou nesses últimos dias)
Hoje o dia está perfeito: cinza, frio e molhado.
Fui almoçar na rua e, enquanto esperava numa fila eterna, fiquei observando quem passava na rua. Notei o quanto o guarda-chuva serve apenas para enganar o seu psicológico. Quando passava alguém sem guarda-chuva, passava correndo, desesperado, pisando em inúmeras poças de água porca, e achava que correndo estava se molhando menos (mesmo depois de ter visto aquela reportagem no Fantástico que provou que correndo você se molha mais). Agora, se passava alguém de guarda-chuva, ai estava semi-sossegado, só se preocupava com os carros que passavam ameaçando espirrar água na chapinha. Mas fala a verdade, o guarda-chuva impede que a barra da sua calça fique molhada? Impede que os pingos procurem aquele vãozinho vulnerável do seu tênis? O guarda-chuva te desvia das poças? Quebra o vento? Isso quando a pessoa não percebe que o guarda-chuva não está dando conta do recado, porque está protegendo o rosto mas as costas já ensoparam. Enfim, serve só para proteger os olhos, e o resto que se lasque, o importante é o psicológico.
E não é que o céu está limpando? Surgiram nesgas azuis de felicidade no meio desta tarde gélida.
(o blog já estava juntando abelhas, de tão meloso que ficou nesses últimos dias)
Hoje o dia está perfeito: cinza, frio e molhado.
Fui almoçar na rua e, enquanto esperava numa fila eterna, fiquei observando quem passava na rua. Notei o quanto o guarda-chuva serve apenas para enganar o seu psicológico. Quando passava alguém sem guarda-chuva, passava correndo, desesperado, pisando em inúmeras poças de água porca, e achava que correndo estava se molhando menos (mesmo depois de ter visto aquela reportagem no Fantástico que provou que correndo você se molha mais). Agora, se passava alguém de guarda-chuva, ai estava semi-sossegado, só se preocupava com os carros que passavam ameaçando espirrar água na chapinha. Mas fala a verdade, o guarda-chuva impede que a barra da sua calça fique molhada? Impede que os pingos procurem aquele vãozinho vulnerável do seu tênis? O guarda-chuva te desvia das poças? Quebra o vento? Isso quando a pessoa não percebe que o guarda-chuva não está dando conta do recado, porque está protegendo o rosto mas as costas já ensoparam. Enfim, serve só para proteger os olhos, e o resto que se lasque, o importante é o psicológico.
E não é que o céu está limpando? Surgiram nesgas azuis de felicidade no meio desta tarde gélida.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Quem é mais sentimental que eu?
Falar sobre amor é um clichê total.
É tão clichê que qualquer um consegue. Aí estão os sertanejos que não me deixam mentir.
Não estou falando que seja fácil, pois não é. Aliás, é muito difícil. Expor o que se passa pela cabeça num momento de profundo sofrimento ou num momento de extrema felicidade é muito difícil, porque quando se trata de amor, nem tudo vem à tona em palavras. Quase nada. Os sentimentos afloram pela pele, pela boca, pelos olhos, os movimentos entregam e a respiração não esconde, tudo faz parecer que está escrito na sua testa. É inevitável.
Você até tenta esconder, mas todo mundo percebe. E o universo todo percebe porque todos os átomos desse universo já amaram algum outro átomo desse universo. Todos já sentiram. E é por isso que é um clichê.
Mas justamente por ser algo que todos já sentiram (ou que ainda vão sentir) que todos ainda falam. Sempre falaram e sempre vão falar. O amor é nato e eterno. O que muda é o alvo dele. E nunca adianta tentar prever ou recolher experiências alheias, pois o amor não se repete. Cada história acontece em seu tempo, à sua maneira. Por isso é tão lindo de se observar, mas nunca de se estudar, não é algo com explicação.
"Você me avisar, me ensinar, falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver."
É por isso que admiro Camões, Pessoa e Amarante (entre outros), porque falar de amor todo mundo consegue, mas expor todo aquele sentimento hiperbólico, que nasce de uma palpitação no peito e que toma conta da massa cinzenta por completo, com delicadeza e profundidade, não é para qualquer um.
"Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria."
É, eu sei, não é assim, mas... deixa eu fingir e rir! Porque eu estou feliz!
[Trechos de Sentimental - Rodrigo Amarante]
É tão clichê que qualquer um consegue. Aí estão os sertanejos que não me deixam mentir.
Não estou falando que seja fácil, pois não é. Aliás, é muito difícil. Expor o que se passa pela cabeça num momento de profundo sofrimento ou num momento de extrema felicidade é muito difícil, porque quando se trata de amor, nem tudo vem à tona em palavras. Quase nada. Os sentimentos afloram pela pele, pela boca, pelos olhos, os movimentos entregam e a respiração não esconde, tudo faz parecer que está escrito na sua testa. É inevitável.
Você até tenta esconder, mas todo mundo percebe. E o universo todo percebe porque todos os átomos desse universo já amaram algum outro átomo desse universo. Todos já sentiram. E é por isso que é um clichê.
Mas justamente por ser algo que todos já sentiram (ou que ainda vão sentir) que todos ainda falam. Sempre falaram e sempre vão falar. O amor é nato e eterno. O que muda é o alvo dele. E nunca adianta tentar prever ou recolher experiências alheias, pois o amor não se repete. Cada história acontece em seu tempo, à sua maneira. Por isso é tão lindo de se observar, mas nunca de se estudar, não é algo com explicação.
"Você me avisar, me ensinar, falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver."
É por isso que admiro Camões, Pessoa e Amarante (entre outros), porque falar de amor todo mundo consegue, mas expor todo aquele sentimento hiperbólico, que nasce de uma palpitação no peito e que toma conta da massa cinzenta por completo, com delicadeza e profundidade, não é para qualquer um.
"Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. Se ela te fosse direta, você a rejeitaria."
É, eu sei, não é assim, mas... deixa eu fingir e rir! Porque eu estou feliz!
[Trechos de Sentimental - Rodrigo Amarante]
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Estar apaixonado.
Quando uma voz faz estremecer;
quando movimentos fazem sonhar;
quando um olhar encanta;
quando um sorriso alegra;
quando tudo ao seu redor fica doce;
e tudo distante fica amargo;
quando as músicas do Amarante fazem todo o sentido;
quando fica impossível achar defeito;
quando a ausência traz o tédio
e a presença traz o arrepio.
Isso é estar apaixonado.
Você está apaixonado?
quando movimentos fazem sonhar;
quando um olhar encanta;
quando um sorriso alegra;
quando tudo ao seu redor fica doce;
e tudo distante fica amargo;
quando as músicas do Amarante fazem todo o sentido;
quando fica impossível achar defeito;
quando a ausência traz o tédio
e a presença traz o arrepio.
Isso é estar apaixonado.
Você está apaixonado?
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Meus heróis
Os meus heróis morreram de overdose.
Os que não morreram de overdose, morreram de câncer.
Os que não morreram de câncer, suicidaram.
Os que não suicidaram, bateram de avião numa montanha.
Os que não bateram de avião, morreram de alguma consequência da AIDS.
E se algum herói meu sobreviveu a isso tudo, então foi morto por algum "fã" enlouquecido.
Tudo nessa vida é ironicamente triste.
Nenhum herói meu ressuscitou depois de três dias, infelizmente.
Talvez seja porque eu optei por heróis de verdade.
Tudo porque me perguntaram quem eu ressuscitaria para ver um show.
E os seus heróis, morreram de quê?
Os que não morreram de overdose, morreram de câncer.
Os que não morreram de câncer, suicidaram.
Os que não suicidaram, bateram de avião numa montanha.
Os que não bateram de avião, morreram de alguma consequência da AIDS.
E se algum herói meu sobreviveu a isso tudo, então foi morto por algum "fã" enlouquecido.
Tudo nessa vida é ironicamente triste.
Nenhum herói meu ressuscitou depois de três dias, infelizmente.
Talvez seja porque eu optei por heróis de verdade.
Tudo porque me perguntaram quem eu ressuscitaria para ver um show.
E os seus heróis, morreram de quê?
quarta-feira, 3 de junho de 2009
uh uh uh la la la ié ié!
"As pessoas tem que acreditar
Em forças invisíveis pra fazer o bem
Tudo que se vê não é suficiente
E a gente sempre invoca o nome de alguém
UH UH UH, LA LA LA, IÉ IÉ!
Acho muito caro o que ele tá pedindo
Pra eu ter muito mais sorte e menos azar
Acho muito pouco o que tenho no bolso
Pra ver o sol nascer não tem que pagar
É certo que o milagre pode até existir
Mas você não vai querer usar
Toda cura para todo mal
Está no Hipoglós, Merthiolate e Sonrisal
Quem tem a paz como meta
Quem quer um pouco de paz
Que tire o reboque que espeta
O carro de quem vem atrás."
[Pato Fu]
E não é a pura verdade?
Porque parece que para fazer o bem tem que ter alguém vigiando.
Porque parece que a ciência não é suficiente.
Porque parece que o dinheiro é quem manda.
Porque a paz não é unilateral.
Porque a sua mãe sempre vai mandar você passar Hipoglós, Merthiolate ou tomar Sonrisal.
Em forças invisíveis pra fazer o bem
Tudo que se vê não é suficiente
E a gente sempre invoca o nome de alguém
UH UH UH, LA LA LA, IÉ IÉ!
Acho muito caro o que ele tá pedindo
Pra eu ter muito mais sorte e menos azar
Acho muito pouco o que tenho no bolso
Pra ver o sol nascer não tem que pagar
É certo que o milagre pode até existir
Mas você não vai querer usar
Toda cura para todo mal
Está no Hipoglós, Merthiolate e Sonrisal
Quem tem a paz como meta
Quem quer um pouco de paz
Que tire o reboque que espeta
O carro de quem vem atrás."
[Pato Fu]
E não é a pura verdade?
Porque parece que para fazer o bem tem que ter alguém vigiando.
Porque parece que a ciência não é suficiente.
Porque parece que o dinheiro é quem manda.
Porque a paz não é unilateral.
Porque a sua mãe sempre vai mandar você passar Hipoglós, Merthiolate ou tomar Sonrisal.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Vestibular
Tenho que ser e estar perfeita. Tenho que estar calma, relaxada. Dor de barriga? Nem pensar. Nervosismo? Não pode. Branco? Negativo. Tenho que lembrar de todos os detalhes de todas as matérias. Tenho que lembrar de tudo que venho aprendendo desde 1993. Não posso falhar.
Qual é a chance disso tudo acontecer no dia do vestibular?
Injusto. Muito injusto. Extremamente injusto.
O vestibular não serve para testar os conhecimentos de ninguém. Só serve para ver a sua capacidade de decorar certas coisas.
O pior não é o vestibular em si. O pior é que mesmo sabendo que é essa feze sanguinolenta, eu me sinto um lixo por não passar, me sinto burra, ignorante. Sei que não é bem assim, mas no fundo essa porcaria me cutuca.
Ódio.
Vou passar por tudo de novo no próximo domingo. Boa sorte para mim.
Qual é a chance disso tudo acontecer no dia do vestibular?
Injusto. Muito injusto. Extremamente injusto.
O vestibular não serve para testar os conhecimentos de ninguém. Só serve para ver a sua capacidade de decorar certas coisas.
O pior não é o vestibular em si. O pior é que mesmo sabendo que é essa feze sanguinolenta, eu me sinto um lixo por não passar, me sinto burra, ignorante. Sei que não é bem assim, mas no fundo essa porcaria me cutuca.
Ódio.
Vou passar por tudo de novo no próximo domingo. Boa sorte para mim.
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