Acabei de reler o meu post sobre o caderno de tirinhas da Folha de São Paulo (Ilustrada).
Como fui injusta. Tudo bem, eu não passei a gostar do Glauco depois que ele morreu, eu realmente não apreciava os desenhos e o humor. Mas eu fui injusta de não comentar nada sobre a morte babaca que ele teve. E querendo ou não ele foi revolucionário, não posso negar. Nunca neguei, ele tinha o meu respeito. Não na hora de recortar as tirinhas, porque realmente facilitava o trabalho passar a tesoura bem no meio da tirinha dele, que ficava na dobra do jornal.
Aliás, fica. E isso foi algo que não gostei. Acho que seria bonito e respeitoso ficar na saudade, e não ficar publicando tirinhas antigas.
Sobre a morte, que tolice. Até hoje eu não sei se o cara era psicótico ou se tava chapado de cocaína, ou Santo Daime, ou qualquer marijuana da vida, de qualquer forma é revoltante saber que essa mente genial, que zoava a violência, os drogadinhos, foi baleada pra fora daqui. Fácil assim.