Uma boa parte das conversas sociais resume-se a uma avaliação dos diferentes modos como terceiros ausentes se afastaram de um ideal implícito de comportamento ou, o que é menos comum, como agem de acordo com ele.
... o desenho tem uma profunda delicadeza sem ser sentimental, como um sorriso se abrindo no rosto de uma criança.
A diversidade de estilos é uma consequência natural da multiplicidade das nossas necessidades interiores.
Uma consequência desconcertante de fixar os olhos num ideal é que ele pode nos entristecer.
É talvez quando nossas vidas estão mais problemáticas que tendemos a ser mais receptivos às coisas belas.
O que buscamos, no nível mais profundo, é parecer com os objetos e lugares que nos tocam pela sua beleza, mais do que possuí-los fisicamente.
Arquitetura da Felicidade - Alain de Botton
Não li por ler.
O fichamento foi além dos pontos.
It doesn't, and you can't, I won't, and it don't, it hasn't, it isn't, it even ain't, and it shouldn't, it couldn't.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Almost there
Ah, não gosto de ficar sem postar nada.
Porque não é que eu esteja sem assunto pra postar, muito pelo contrário, tá tudo fervendo aqui na minha mente. Eu só não tenho tempo.
Porque qualquer texto leva um pouquinho de tempo, afinal, eu não posto sem dar uma desenvolvida, né?
Bom, estou nas últimas semanas de aula. Enquanto todo o resto da faculdade faz provas, cá estou eu (e todo o resto da galera da Arquitetura) fazendo maquetes, projetos, desenhos, calendários, cartazes, exposições, fichamentos, pesquisas... e provas também.
Não acho ruim. Estou apaixonada pelo meu curso.
Eu só to tentando justificar, a mim mesma, esse descaso com o blog.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Thank You
And so today, my world, it smiles.
Your hand in mine, we walk the miles.
Thanks to you it will be done, for you to me are the only one.
Happiness, no more be sad. Happiness. I'm glad.
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me.
Led Zeppelin
Sinto como se algumas músicas tirassem as palavras de dentro do meu peito.
E tem algo que ainda não foi dito?
Your hand in mine, we walk the miles.
Thanks to you it will be done, for you to me are the only one.
Happiness, no more be sad. Happiness. I'm glad.
If the sun refused to shine, I would still be loving you.
When mountains crumble to the sea, there will still be you and me.
Led Zeppelin
Sinto como se algumas músicas tirassem as palavras de dentro do meu peito.
E tem algo que ainda não foi dito?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Externo
As pessoas em volta comentavam de seus próprios "defeitos". Eram características tão peculiares que pareciam feias, mas eram apenas diferentes. E belas, ao seu modo.
Eu então comecei a reparar em coisas peculiares em mim, comecei a achar feio.
Ainda assim, eu não me importava tanto. Mas também não passava imune pelo espelho, ia checar as tais peculiaridades que, então, começaram a me incomodar.
Pensei em maneiras de mudá-las. Maneiras de perder tais características. Maneiras de parecer mais com todo mundo.
Na época eu não enxergava o quão besta era isso. Ainda bem que não executei nenhum plano de mudança e continuo com a minha cara.
Comecei a pensar mais nisso quando reparei que todo mundo que usa aparelho, até o fim do tratamento, fica com o sorriso parecido.
O sorriso é algo autêntico, que não dá pra forçar ou imitar. Ter o seu sorriso diferente do de todo mundo é mais interessante.
Mas eu só parei de querer mudar as coisas em mim e comecei a aceitar essas minhas peculiaridades no final do ano passado.
Quando fui me formar no 3º ano, passei o dia num salão, me adequando ao que eu queria parecer naquela noite. Na hora de fazer a maquiagem eu ficava o tempo todo de olhos fechados. Foi um processo longo. Quando acabou a primeira parte e a minha maquiadora foi buscar alguma coisa, eu levantei a cabeça e me olhei no espelho. Eu parecia uma boneca de porcelana e, incrivelmente, eu estava sem olheiras. Ela havia apagado completamente as minhas olheiras. Me achei um monstro branco. Quando ela voltou eu estava aflita, mas resolvi que iria esperar para ver o resultado. Quando fui me olhar no final, eu estava com um leve sombreado embaixo dos olhos. Ela também tinha percebido o quanto eu ficaria descaracterizada e esquisita sem aquelas olheiras, e então levemente sombreou para eu continuar parecendo a Luiza.
E nesse dia eu comecei a me dar bem com as minhas olheiras. Elas fazem parte da composição do meu rosto. Não interessa se é bonito ou feio. É meu. E ninguém nunca terá o mesmo olhar que eu.
Eu então comecei a reparar em coisas peculiares em mim, comecei a achar feio.
Ainda assim, eu não me importava tanto. Mas também não passava imune pelo espelho, ia checar as tais peculiaridades que, então, começaram a me incomodar.
Pensei em maneiras de mudá-las. Maneiras de perder tais características. Maneiras de parecer mais com todo mundo.
Na época eu não enxergava o quão besta era isso. Ainda bem que não executei nenhum plano de mudança e continuo com a minha cara.
Comecei a pensar mais nisso quando reparei que todo mundo que usa aparelho, até o fim do tratamento, fica com o sorriso parecido.
O sorriso é algo autêntico, que não dá pra forçar ou imitar. Ter o seu sorriso diferente do de todo mundo é mais interessante.
Mas eu só parei de querer mudar as coisas em mim e comecei a aceitar essas minhas peculiaridades no final do ano passado.
Quando fui me formar no 3º ano, passei o dia num salão, me adequando ao que eu queria parecer naquela noite. Na hora de fazer a maquiagem eu ficava o tempo todo de olhos fechados. Foi um processo longo. Quando acabou a primeira parte e a minha maquiadora foi buscar alguma coisa, eu levantei a cabeça e me olhei no espelho. Eu parecia uma boneca de porcelana e, incrivelmente, eu estava sem olheiras. Ela havia apagado completamente as minhas olheiras. Me achei um monstro branco. Quando ela voltou eu estava aflita, mas resolvi que iria esperar para ver o resultado. Quando fui me olhar no final, eu estava com um leve sombreado embaixo dos olhos. Ela também tinha percebido o quanto eu ficaria descaracterizada e esquisita sem aquelas olheiras, e então levemente sombreou para eu continuar parecendo a Luiza.
E nesse dia eu comecei a me dar bem com as minhas olheiras. Elas fazem parte da composição do meu rosto. Não interessa se é bonito ou feio. É meu. E ninguém nunca terá o mesmo olhar que eu.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
You
The things you say.
The things you remember.
The things you show me.
The things you explain me.
The things that make you think about me.
The things that make me think about you.
The things you see on me.
The things I see on you.
The things we see together.
The things we do together.
The things we feel together.
The things we agree.
The few things we disagree.
The things we talk.
The things you do.
The things you choose.
The things you're shy about.
The things you're proud about.
The way you understand things.
The things we have.
This thing we have.
It's just perfect.
With you, everything is.
The things you remember.
The things you show me.
The things you explain me.
The things that make you think about me.
The things that make me think about you.
The things you see on me.
The things I see on you.
The things we see together.
The things we do together.
The things we feel together.
The things we agree.
The few things we disagree.
The things we talk.
The things you do.
The things you choose.
The things you're shy about.
The things you're proud about.
The way you understand things.
The things we have.
This thing we have.
It's just perfect.
With you, everything is.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Deprê
Quando eu tô assim sinto vontade de deletar o blog.
Mas eu me seguro.
Só queria saber se vale a pena eu me segurar.
Afinal, quem quer saber das inutilidades que escrevo aqui?
Quem quer saber da minha vontade de deletar o blog quando to deprê?
Mas eu me seguro.
Só queria saber se vale a pena eu me segurar.
Afinal, quem quer saber das inutilidades que escrevo aqui?
Quem quer saber da minha vontade de deletar o blog quando to deprê?
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